a Bicicletada Brasília não morreu. Apenas estamos esquecendo de atualizar esse espaço.
informações sobre ela você pode encontrar no nosso blog http://bicicletadadf.blogspot.com
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Minha vida em duas rodas: a saga de magali, a magrela
Desde o meu primeiro dia de vida em Brasília, o que eu mais queria nesta vida era ter uma bicicleta para saracotear por aí pedalando. Assim que consegui a minha magrela, preta e amarela, a quem carinhosamente chamo de Magali, comecei a pedalar por aí. Inicialmente, meus trajetos eram modestos: UnB e imediações. Aos poucos, sem perceber, comecei a diminuir o tempo que eu gastava pra ir de um lugar a outro: meu condicionamento físico agradeceu as pedaladas tornando-se melhor e mais resistente.
Não é fácil usar a bicicleta como meio de transporte. Às vezes a distância é muito grande, às vezes está muito ensolarado, às vezes muito frio, às vezes chove. Motoristas que acreditam piamente que as vias asfaltadas são para seu uso exclusivo atrapalham demais a vida do bicicletista. Eles buzinam, xingam, passam a menos de 30cm de distância de você, enfim, agem como dementes. Mas a malandragem tem paciência, sabe esperar. Daqui a uns anos veremos várias ruas das cidades fechadas aos carros e permitidas somente às bicicletas e aos pedestres. Esse dia há de chegar.
Com o tempo fui ficando mais esperta com relação aos caminhos que poderia pegar. Parei de andar nas fedidas passarelas de Brasília para me arriscar nas tesourinhas. Na primeira vez, achei que fosse infartar, tamanha a quantidade de adrenalina correndo velozmente pelo meu sangue. Gritei um UHU que ecoou viaduto adentro, e saí viva e feliz, cortando as asinhas da cidade pela tesourinha (agora eu entendo esse “apelido”). Hoje em dia, já sei quais são as melhores tesourinhas, as mais íngremes, as mais conservadas, as mais vazias. Isso contribui muito para minha mobilidade biciclística.
Há umas semanas atrás um primo meu que mora há muitos anos em Brasília, mas que não anda de bicicleta por aí, revelou sua vontade de começar a pedalar, mas acrescentou o medo do perigo. O perigo não está em andar de bicicleta. O perigo está nos motoristas estúpidos, sem educação, egoístas, que não satisfeitos com as largas vias da cidade, ameaçam com sua máquina de correr a vida das pessoas, por cinco segundo a mais que terão que esperar. As pessoas falam de paz, de amor, de tranqüilidade, mas nada disso passa pela cabeça delas quando estão dirigindo. A “sociedade do automóvel” é egoísta demais para ter o entendimento de que uma pessoa em uma bicicleta é apenas uma pessoa em uma bicicleta, e não um criminoso, um sacana, que está ali só pra te atrapalhar.
Não consegui incentivar meu primo. Eu me garanto, mas se algo acontecesse a ele, eu me sentiria mal pra sempre.
Os motoristas xingam os pedestres quando estes andam num passo normal pela faixa. Muitos, eu já ouvi, dizem que “a pessoa pode até passar pela faixa, mas tinha que acelerar o passo”. Eu não vou nem comentar. Aliás, eu vou sim. Compare a extensão de uma rua com a extensão de uma faixa de pedestres. A faixa deve ocupar cerca de 0,001% da extensão de toda a rua, e ainda assim, o pedestre tem que “andar rápido”. Tenho preguiça da falta de consciência da sociedade brasileira. Seremos uma sociedade sem solução?
Há um ano um grupo de jovens que usam a bicicleta como meio de transporte fez uma placa onde estava escrito “Praça das Bicicletas”. Penduraram-na em um poste que ilumina o Conjunto Cultural da República, em Brasília (DF). É uma imensa quadra, onde existe uma biblioteca, que aos poucos toma vida, e um museu, que abriga exposições, exibições de filmes, palestras e afins. Ao redor, um vazio preenchido por poucos bancos e muito cimento e concreto, convidativo aos skatistas, patinadores e ciclistas. Pendurada a placa, ali agora é a Praça das Bicicletas, que abriga um paraciclo e muita tinta colorida no chão, com desenhos de bicicletas.
Dia 28, às 19h, comemora-se um ano dessa ação afirmativa dos bicicleteiros de Brasília, com uma Bicicletada de Aniversário comemorando 1 ano da inauguração da Praça das Bicicletas. Leve sua bicicleta, apitos, balões e, principalmente, sua alegria e disposição. É preciso que as pessoas respeitem a diversidade também no trânsito. Há espaço para todos. Eu escolho a bicicleta, o vento na cara, os cheiros que só sente quem respira fundo, o suor, o calor e a vida.
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Bicicletada de Brasília homenageia os 50 anos de Brasília com o tema 50 ANOS DE TRANSPORTE INSUSTENTÁVEL
Acontece nesta sexta-feira, dia 30 de abril, mais uma edição da Bicicletada de Brasília. A pedalada mensal parte às 19h da Praça das Bicicletas, localizada no calçadão do Museu da República, próximo à catedral.
A cada mês, um tema diferente anima os ciclistas que participam da Bicicletada. Desta vez, a celebração-protesto homenageará os 50 anos de Brasília com foco na mobilidade urbana e a sua insustentabilidade.
Brasília foi projetada na concepção modernista que se esperava que o automóvel seria o melhor meio de transporte e que todos os seus habitantes possuiriam um. Hoje vemos que não é bem por ai. As nossas vias estão superlotadas de carros que andam cada vez mais devagar, poluem e causam inúmeros transtornos a vida urbana. Todos aqueles que não possuem automóveis são obrigados a utilizar um transporte público de péssima qualidade ou se aventurar pelas calçadas e ciclovias inexistentes, enfrentando uma batalha diária para manter a sua vida num trânsito que nos últimos 14 anos matou quase um ciclista por semana.
Brasília chega aos 50 anos sem apresentar uma melhoria na sua mobilidade urbana. O GDF continua priorizando o transporte individual motorizado com a ampliação e construção de novas vias tudo em prol da fluidez do trânsito, dos carros. Os usuários da bicicleta continuam marginalizados e aguardando a promessa de 600km de ciclovias. Campanhas de educação no trânsito, de desestimulo ao uso do automóvel e de melhoria do transporte público coletivo são inexistentes.
O que é a Bicicletada?
A Bicicletada é um movimento que tem por objetivo unir pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte para reivindicar o espaço nas ruas das cidades. É um passeio festivo, pacífico, sem líderes ou trajeto predefinido. O ritmo do passeio é o do mais lento, e é comum a participação de mulheres e crianças. Ciclistas mais experientes orientam e acompanham os iniciantes, garantindo a coesão e a segurança do grupo.
A Bicicletada é a versão brasileira da Massa Crítica (Critical Mass), que teve início em 1992 na cidade de San Francisco, nos Estados Unidos. Hoje o evento acontece regularmente em mais de 400 cidades por todo o mundo. No Brasil, onde existe desde 2002, a Bicicletada é realizada em mais de 50 cidades nas cinco regiões do país.
O tamanho dos encontros varia bastante. Em algumas cidades, grupos de apenas cinco ciclistas se reúnem para pedalar juntos. Já em cidades como São Paulo, cada edição atrai centenas de participantes. Em Brasília, a bicicletada já conseguiu reunir cerca de 200 ciclistas e o número de participantes cresce a cada mês.
É importante ressaltar que, apesar do nome "Bicicletada", o movimento se destaca como uma grande "festa da propulsão humana", onde qualquer pessoa utilizando veículos não motorizados - como patins, patinetes ou skates - é bem-vinda. Algumas edições da Bicicletada de Brasília já foram acompanhadas até mesmo por pessoas a pé.
Quando é a Bicicletada?
A Bicicletada de Brasília acontece sempre nas últimas sextas-feiras de todo mês, com concentração a partir das 18h no calçadão do Museu da República, perto da Catedral - área batizada pelos ciclistas, carinhosamente, como Praça das Bicicletas. Durante a concentração, os ciclistas costumam interagir em debates informais e promover intervenções artísticas no local.
Para mais informações
Site da Bicicletada Brasília: http://bicicletadadf.blogspot.com
Site da Bicicletada no Brasil: http://www.bicicletada.org
Lista de discussões da Bicicletada Brasília: http://br.groups.yahoo.com/group/bicicletada/
Contato para a imprensa: brasilia em bicicletada.org
Reinauguração da Praça:
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Queridos, a BICICLETADA DF tem o orgulho de informar que a inauguração da Praça das Bicicletas ontem foi um grande sucesso!Agradecemos o apoio e o empenho de todos que acreditaram e acreditam na gente!
Que nossos pedais sigam sempre firmes em busca de nossos objetivos comuns.
Segue abaixo o relato completo, que também já está publicado no blog:
http://bicicletadadf.blogspot.com/2009/05/inauguracao-realizada.html
Favor repassar o e-mail!!!
Abraços.
Renato Zerbinato
=====
SUCESSO...
É esse, no mínimo, o resultado de nossa ação durante a última Bicicletada em Brasília.
Satisfação, é o sentimento mínimo de todas as pessoas que se envolveram para que a inauguração da nossa Praça das Bicicletas fosse realizada.
E ontem, sexta-feira, 29/05/2009, deu-se a mais emocionante Bicicletada que Brasília já viu.
O dia foi corrido, o pessoal todo envolvido com os últimos preparativos, corre aqui, corre ali, compra vela, busca pano, faz a placa, imprime lista de homenagem, separa as tintas, pincéis... e assim o dia passou rapidamente.
18:00
E o povo começa a chegar na Praça das Bicicletas.
Este que vos escreve chegou um pouco mais tarde, quando a Praça já estava praticamente tomada pelos bicicleteiros, gente da imprensa e curiosos em geral.
Todos já estavam completamente eufóricos com a festa e já não viam a hora de oficializar a inaguração e sair para pedalar.
Foram momentos de pura satisfação e integração pessoal, momento esse muito importante pois as pessoas se apresentaram e os que nunca haviam participado das Bicicletada tiveram a oportunidade de ouvir e saber de onde viemos, o que pretendemos e pra onde estamos indo.
Muita conversa, muito esclarecimento sobre a Bicicletada, debate sobre os nossos direitos e o porquê de se apossar daquele espaço e torná-lo definitavamente nosso!
Um faixa foi escrita na hora, com o nome de alguns ciclistas que morreram no trânsito caótico de Brasília, foi uma merecida homenagem, com a citação em voz alta de cada um dos nomes e um minuto de silêncio em respeito aos nossos involuntários heróis.
O tempo foi passando e o êxtase tomava conta de todos, era como se estivéssemos numa final de copa do mundo e é claro que o gol da vitória seria de bicicleta!!!!
Foi então que chegou o ingrediente que faltava: Um paraciclo de ferro, feito especialmente para a ocasião.
Movimentação geral e enfim, o tão esperado momento: a colocação da placa!
O poste imenso, tanto na altura quanto no diâmetro nos trouxe alguma preocupação logo de início, afinal de contas, sem nenhuma escada, quem conseguiria escalar e fixar a placa numa altura visível e segura?
A conversa foi rápida e a solução imediata.
Uma grande pirâmide humana se ergeu da base do poste até a altura desejada para a fixação da placa da Praça das Bicicletas.
Os bicicleteiros embaixo faziam festa, era realmente a coroação de toda a luta que travamos no dia-a-dia contra o apocalipse motorizado!!!!
Placa fixada, gritos e festa da Bicicletada!
Uma enorme ciranda de bicicletas se formou, pedalando num giro alucinado em volta do nosso novo monumento federal. A Praça das Bicicletas está, enfim, oficialmente inaugurada!!!!!
Homenagens prestadas, inauguração realizada, tudo pronto para mais uma Bicicletada sair às ruas e fazer mais uma festa da propulsão humana.
Desta vez, foi a melhor e maior Bicicletada que Brasília já viu até hoje.
Os quase 100 bicicleteiros tomaram posse das ruas de Brasília, pedalando tranquilamente pelas vias, cantando, gritando e festejando!
Num pedal leve, de aproximadamente 15 km, a Bicicletada DF passou pelas principais ruas do "centro" e como sempre, fomos recebidos com gritos de incentivo, aplausos e buzinadas de todas as pessoas que por nós passavam.
Nas quadras comerciais, as pessoas nos bares levantavam e nos aplaudiam, os funcionários saíam nas janelas e nas portas dos comércios e nos incentivavam.
Descemos pelas 400s até chegar na L2 Sul, uma das avenidas de maior trânsito e importância em Brasília.
Tomamos a rua completamente, nenhum carro ousava nos ameaçar, apesar de alguns motoristas mais estressados, seguimos em nossa pedalada até a próxima comercial.
Subimos eufóricos pela 405 Sul, sempre ocupando a pista inteira, depois na 206, nos apossamos da tesourinha, em seguida a 106 e voltamos pela W1, até alcançarmos as 300s que nos daria acesso a outra via de extrema importância: A W3 Sul.
Em mais uma decisão rápida e unânime, optamos por novamente ocupar completamente a via, seguimos assim por pelo menos 500 metros e então a Bicicletada liberou a faixa da direita para a circulação dos coletivos e logo em seguida para os motorizados particulares, que passavam em velocidade extremamente baixa e olhavam atônitos a invasão das bicicletas.
E foi assim, em ritmo de festa e realização, que a Bicicletada DF de Maio, foi, a cada metro, a cada quadra, pedalando, ocupando e resistindo, rumo ao Eixo Monumental, até chegar à Torre de TV, concluindo mais uma intrépida pedalada!
E que assim seja, a cada mês uma vitória, a cada Bicicletada uma conquista.
Em janeiro (por causa do FSM) éramos apenas 5, em fevereiro uns 20 e ontem quase 100.
Com muita tranquilidade e conscientização, logo chegaremos aos 1000 bicicleteiros em uma só Bicicletada, e até lá, a cada mês vamos ocupando e nos apropriando mais e mais deste grande cemitério de concreto que é a nossa Capital Federal.
E hoje, sábado, logo pela manhã, não me contive e pedalei solitário até a Praça das Bicicletas, um pedal tranquilo, de esperança e uma certa ansiedade, mas ao chegar no local, a alegria novamente tomou conta de mim: A placa continua lá, intacta, assim como o paraciclo, ostentando a nossa conquista para todos que passam!
E nos 7 km de volta, uma satisfação incomensurável se apossou de mim:
Sim, a Bicicletada DF a cada mês atinge seus objetivos e a massa só aumenta.
Sim, a praça está inaugurada e resiste!
Sim, sabemos que somos capazes de muito mais, de mais sonhos e mais conquistas!
E ninguém vai ser capaz de nos parar!!!!
CHOVEU na última Bicicletada do DF, mas nem a chuva foi capaz de parar a Massa, que a cada edição fica maior e mais crítica.
A concentração durou mais tempo que de costume o que serviu para muita conversa e planejamento.
O pedal tambem foi mais curto, porém muito mais animado.
As ruas centrais do Plano Piloto assistiram mais uma vez os bicicleteirxs ocupando seu lugar em meio trânsito, sempre com muita animação e irreverência.
O ponto de partida, como sempre, foi na Praça das Bicicletas (que vai ser inaugurada oficialmente no dia 29 de Maio), no cimentão do Museu Nacional, ao lado da Catedral.
Terminamos a nossa pedalada no Cine Brasília, onde chegamos com muito apitasso e festa. As pessoas que estavam no local nos receberam muito bem e rolou uma ótima interação, com conversas e panfletagem.
Parte da Massa resolveu fazer a "social" pós-Bicicletada ali mesmo no cinema e assistir ao festival de curtíssimas que estava rolando.
Como em muitos lugares, ali não tem bicicletário, ou seja, mais um motivo para fazermos barulho. Improvisamos o nosso próprio bicicletario na entrada principal, amarrando uma bike na outra, cobrindo todas elas (umas 15) com uma faixa onde se lia: "Cadê o bicicletário?" e na parede, fixamos outra faixa da Massa Critica.
E ficou decidido que na próxima Bicicletada vai rolar de ato a inauguração da Praça das Bicicletas.
Vai rolar uma grande festa, com tudo o que temos direito.
Logo colocaremos aqui mais informação sobre a inauguração.
Enquanto isso, acompanhem o nosso blog:
http://www.bicicletadadf.blogspot.com
Abraços e ate mais!!!!!
ATENÇÃO! ATENÇÃO!
Acaba de entrar no ar o blog da Bicicletada DF.
Agora temos mais um espaço de divulgação, debate e esclarecimentos!
Confira agora mesmo:
www.bicicletadadf.blogspot.com
Galera,
para quem não participou da PELADADA - Pedalada Pelada, ainda haverá chance de pedalar em Março pelas ruas da cidade:
O evento: "Peladada"
Apesar de poucos e em meio a um tráfego que parecia leve no sábado entre as largas avenidas do plano piloto, alguns e algumas ciclistas se reuniram sob o céu do cerrado pra pintar corpos, camisas e 1 cartaz aderindo ao World Naked Bike Ride na tarde do sábado, 14. Por volta das 2 da tarde a imprensa que se inteirou do evento ainda representava pelo menos um terço das pessoas que haviam comparecido ao chamado. Os registros do fotógrafo Valter Campanato dividiram a página da Agência Brasil com o encontro dos presidentes Lula e Obama ( http://www.agenciabrasil.gov.br/imagens?getDataPublicacao:date:list=2009%2F3%2F14%2000:00:00&getDataPublicacao:date:list=2009%2F3%2F14%2023:59:59&getDataPublicacao_usage=range:max ) e a Record local fez algumas imagens (alguém tem o contato deles?).
Na saída, um quadro arrebentado e um pneu que furou nos desfalcaram - além da falta de uma bicicleta pra uma motorista de apoio que prometeu logo, logo engrossar as massas críticas. Dados os descontos, saíram cerca de 14 pessoas, 13 bicicletas, entre as quais estavam membros mais e menos assíudos da Bicicletada e do Hospitality Club/CouchSurfing de Brasília, estudantes e funcionários da UnB, além de ao menos um casal de pernambucanos pedalantes e mais outras pessoas que foram alcançadas pelo convite feito na véspera. Como podem ver nas fotos, tivemos também a presença da Helena, do alto dos seus 1 ano e meio, a mais jovem ciclo-ativista da capital federal, a quem, honestamente, o ciclonaturismo dificilmente poderia chocar, se tivesse se consumado...
Enquanto em São Paulo a polícia parece ter seguido ordens claras pra tentar estragar a festa ( http://ecourbana.wordpress.com/2009/03/14/relato-pedalada-pelada-2009-pelados-pela-paz/ )*, em Brasília o quórum não tão expressivo - gente que apareceu pelos mais distintos motivos (dando a dica do potencial agregador da peladada), com talvez nenhum(a) naturista experiente (se é possível dizer isso, né...) - inibiu uma adesão maior ao naturismo sobre rodas. Ainda assim, não faltou quem tentasse se disfarçar pra perder a vergonha e tirar a roupa (!) e também quem tirou todas as peças...
Mas com certeza valeu pra marcar a primeira tentativa do Cerrado em unir-se a essa festa mundial a favor da gratuidade dos bons momentos da vida.
Vale anotar a frase pintada num dos corpos (vivos) presentes: Somos poucos. Seremos Muitos. Um Carro A Menos. (ou qualquer outra ordem, depende da parte do corpo que você veja primeiro). Fica registrada, portanto, a memória da data na capital federal, aberta pra quem se animar a fazer maior e menos tímida no ano que vem: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u534787.shtml .
Eventuais relatos e mais fotos e notícias devem ser compilados no site colaborativo www.nakedwiki.org , ao alcance, assim como a promoção do evento, de quem quiser.
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- México 2006 http://www.youtube.com/watch?v=XEy_XMBrcr8 (o YT cortou a música, por direitos autorais..)
- Lima 2007 http://www.youtube.com/watch?v=apP3yYbQzlA
- México 2008 http://www.youtube.com/watch?v=j2XDVZrTgT8
- Vários vídeos http://www.apocalipsemotorizado.net/2009/03/09/nus-diante-do-trafego-2/
- Sampa 2008 http://www.apocalipsemotorizado.net/2009/03/11/um-video-obsceno/ (Temos autoridades esquizofrênicas?)
Pedaleiros ativistas!
!!!O que:
!!!Onde: !!Museu Nacional
!!!Quando: Sábado (14/03)
!!!Horário: Concentração - 13:30 h
Saída - 15:00 h
Galera,
Fevereiro está aí!
Além de ser uma excelente atividade física, andar de bicicleta é uma
alternativa não poluente e rápida ao trânsito das grandes cidades
Trânsito, estresse, congestionamento? Isso é rotineiro para pessoas
que vivem em grandes cidades e utilizam o carro como meio de
transporte. Só na cidade de São Paulo, são 6 milhões de veículos
disputando espaço nas ruas. Uma boa saída para fugir disso é a
bicicleta. Além de ser um meio de transporte não poluente, sustentável
e prático, possibilita a prática de um bom exercício físico. Em
alguns municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes, ela é
utilizada como principal meio de transporte. Em muitos casos, pode
ser até mais rápida do que um automóvel. Enquanto, em um
engarrafamento, um carro anda a 5 km/h ou 8 km/h, a bicicleta pode
chegar a uma média de 15 km/h.
...
Texto completo em:
http://bicicletanavia.multiply.com/journal/item/155/A_vida_sobre_duas_rodas
21/01/09, quarta-feira - !Homenagem à Márcia R. de A. Prado e demais ciclistas mortos
Bicicletada em homenagem a todos os ciclistas mortos devido à ignorância e desrespeito dos motoristas e desinteresse da autoridade pública!!!
Saída: Museu Nacional, 18:30 h
Enviar mensagem: bicicletada em yahoogrupos.com.br
Entrar no grupo: bicicletada-subscribe em yahoogrupos.com.br
Vamos fazer uma bicicletada de natal? Na ultima sexta-feira do mes (como costuma ser em todo o mundo) dia 26 de dezembro as 17h30 com saida na praca das bicicletas!
Faco parte da bicicletada de Sampa mas estarei em Brasilia neste fim de ano! Quero ver soh o agito dos Candangos!!
Quem estiver disposto me envie um email confirmando no seocam (gmail).
BICICLETADA DAS BRUXAS - 31/10 - Venha de Fantasia!
Na praça das bicicletas, museu nacional, ao lado da catedral.
Saída do pedal monstro às 18h30.
Mais bicicletas, menos carros!
BICICLETADA DO DIA MUNDIAL SEM CARRO //www.youtube.com/watch?v=fnFNetu39Fo
A Bicicletada do dia mundial sem carro foi sucesso total. Mais de 60 bicicletas nas ruas, algumas dezenas de panfeltos distribuídos, outra dezena de sorrisos nos rostos e alguns poucos motoristas irritados. Muita ciranda de bike, apitaço e cantiga. Pra humanizar o trânsito, retomar as ruas e reivindicar nosso espaço. Sexta-feira agora, dia 26/09, tem mais! Saída 18:30 do museu da república, da, agora chamada, Praça das Bicicletas Apareça, pedale, grite e se divirta!
Mais bicicletas, menos carros!
BICICLETADA BSB Dia Mundial Sem Carro.
22/09 - no cimentão do Museu Nacional.
17:30 - oficina sobre a bicicletada e como sobreviver no trânsito.
18:30 - pedal para humanizar o trânsito e ocupar a cidade.
Retome as Ruas!
dia 05 de setembro , sexta feira, as 17:30 no cimentao do Museu.
informações sobre ela você pode encontrar no nosso blog http://bicicletadadf.blogspot.com

Minha vida em duas rodas: a saga de magali, a magrela
Desde o meu primeiro dia de vida em Brasília, o que eu mais queria nesta vida era ter uma bicicleta para saracotear por aí pedalando. Assim que consegui a minha magrela, preta e amarela, a quem carinhosamente chamo de Magali, comecei a pedalar por aí. Inicialmente, meus trajetos eram modestos: UnB e imediações. Aos poucos, sem perceber, comecei a diminuir o tempo que eu gastava pra ir de um lugar a outro: meu condicionamento físico agradeceu as pedaladas tornando-se melhor e mais resistente.
Não é fácil usar a bicicleta como meio de transporte. Às vezes a distância é muito grande, às vezes está muito ensolarado, às vezes muito frio, às vezes chove. Motoristas que acreditam piamente que as vias asfaltadas são para seu uso exclusivo atrapalham demais a vida do bicicletista. Eles buzinam, xingam, passam a menos de 30cm de distância de você, enfim, agem como dementes. Mas a malandragem tem paciência, sabe esperar. Daqui a uns anos veremos várias ruas das cidades fechadas aos carros e permitidas somente às bicicletas e aos pedestres. Esse dia há de chegar.
Com o tempo fui ficando mais esperta com relação aos caminhos que poderia pegar. Parei de andar nas fedidas passarelas de Brasília para me arriscar nas tesourinhas. Na primeira vez, achei que fosse infartar, tamanha a quantidade de adrenalina correndo velozmente pelo meu sangue. Gritei um UHU que ecoou viaduto adentro, e saí viva e feliz, cortando as asinhas da cidade pela tesourinha (agora eu entendo esse “apelido”). Hoje em dia, já sei quais são as melhores tesourinhas, as mais íngremes, as mais conservadas, as mais vazias. Isso contribui muito para minha mobilidade biciclística.
Há umas semanas atrás um primo meu que mora há muitos anos em Brasília, mas que não anda de bicicleta por aí, revelou sua vontade de começar a pedalar, mas acrescentou o medo do perigo. O perigo não está em andar de bicicleta. O perigo está nos motoristas estúpidos, sem educação, egoístas, que não satisfeitos com as largas vias da cidade, ameaçam com sua máquina de correr a vida das pessoas, por cinco segundo a mais que terão que esperar. As pessoas falam de paz, de amor, de tranqüilidade, mas nada disso passa pela cabeça delas quando estão dirigindo. A “sociedade do automóvel” é egoísta demais para ter o entendimento de que uma pessoa em uma bicicleta é apenas uma pessoa em uma bicicleta, e não um criminoso, um sacana, que está ali só pra te atrapalhar.
Não consegui incentivar meu primo. Eu me garanto, mas se algo acontecesse a ele, eu me sentiria mal pra sempre.
Os motoristas xingam os pedestres quando estes andam num passo normal pela faixa. Muitos, eu já ouvi, dizem que “a pessoa pode até passar pela faixa, mas tinha que acelerar o passo”. Eu não vou nem comentar. Aliás, eu vou sim. Compare a extensão de uma rua com a extensão de uma faixa de pedestres. A faixa deve ocupar cerca de 0,001% da extensão de toda a rua, e ainda assim, o pedestre tem que “andar rápido”. Tenho preguiça da falta de consciência da sociedade brasileira. Seremos uma sociedade sem solução?
Há um ano um grupo de jovens que usam a bicicleta como meio de transporte fez uma placa onde estava escrito “Praça das Bicicletas”. Penduraram-na em um poste que ilumina o Conjunto Cultural da República, em Brasília (DF). É uma imensa quadra, onde existe uma biblioteca, que aos poucos toma vida, e um museu, que abriga exposições, exibições de filmes, palestras e afins. Ao redor, um vazio preenchido por poucos bancos e muito cimento e concreto, convidativo aos skatistas, patinadores e ciclistas. Pendurada a placa, ali agora é a Praça das Bicicletas, que abriga um paraciclo e muita tinta colorida no chão, com desenhos de bicicletas.
Dia 28, às 19h, comemora-se um ano dessa ação afirmativa dos bicicleteiros de Brasília, com uma Bicicletada de Aniversário comemorando 1 ano da inauguração da Praça das Bicicletas. Leve sua bicicleta, apitos, balões e, principalmente, sua alegria e disposição. É preciso que as pessoas respeitem a diversidade também no trânsito. Há espaço para todos. Eu escolho a bicicleta, o vento na cara, os cheiros que só sente quem respira fundo, o suor, o calor e a vida.

Bicicletada de Brasília homenageia os 50 anos de Brasília com o tema 50 ANOS DE TRANSPORTE INSUSTENTÁVEL
Acontece nesta sexta-feira, dia 30 de abril, mais uma edição da Bicicletada de Brasília. A pedalada mensal parte às 19h da Praça das Bicicletas, localizada no calçadão do Museu da República, próximo à catedral.
A cada mês, um tema diferente anima os ciclistas que participam da Bicicletada. Desta vez, a celebração-protesto homenageará os 50 anos de Brasília com foco na mobilidade urbana e a sua insustentabilidade.
Brasília foi projetada na concepção modernista que se esperava que o automóvel seria o melhor meio de transporte e que todos os seus habitantes possuiriam um. Hoje vemos que não é bem por ai. As nossas vias estão superlotadas de carros que andam cada vez mais devagar, poluem e causam inúmeros transtornos a vida urbana. Todos aqueles que não possuem automóveis são obrigados a utilizar um transporte público de péssima qualidade ou se aventurar pelas calçadas e ciclovias inexistentes, enfrentando uma batalha diária para manter a sua vida num trânsito que nos últimos 14 anos matou quase um ciclista por semana.
Brasília chega aos 50 anos sem apresentar uma melhoria na sua mobilidade urbana. O GDF continua priorizando o transporte individual motorizado com a ampliação e construção de novas vias tudo em prol da fluidez do trânsito, dos carros. Os usuários da bicicleta continuam marginalizados e aguardando a promessa de 600km de ciclovias. Campanhas de educação no trânsito, de desestimulo ao uso do automóvel e de melhoria do transporte público coletivo são inexistentes.
O que é a Bicicletada?
A Bicicletada é um movimento que tem por objetivo unir pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte para reivindicar o espaço nas ruas das cidades. É um passeio festivo, pacífico, sem líderes ou trajeto predefinido. O ritmo do passeio é o do mais lento, e é comum a participação de mulheres e crianças. Ciclistas mais experientes orientam e acompanham os iniciantes, garantindo a coesão e a segurança do grupo.
A Bicicletada é a versão brasileira da Massa Crítica (Critical Mass), que teve início em 1992 na cidade de San Francisco, nos Estados Unidos. Hoje o evento acontece regularmente em mais de 400 cidades por todo o mundo. No Brasil, onde existe desde 2002, a Bicicletada é realizada em mais de 50 cidades nas cinco regiões do país.
O tamanho dos encontros varia bastante. Em algumas cidades, grupos de apenas cinco ciclistas se reúnem para pedalar juntos. Já em cidades como São Paulo, cada edição atrai centenas de participantes. Em Brasília, a bicicletada já conseguiu reunir cerca de 200 ciclistas e o número de participantes cresce a cada mês.
É importante ressaltar que, apesar do nome "Bicicletada", o movimento se destaca como uma grande "festa da propulsão humana", onde qualquer pessoa utilizando veículos não motorizados - como patins, patinetes ou skates - é bem-vinda. Algumas edições da Bicicletada de Brasília já foram acompanhadas até mesmo por pessoas a pé.
Quando é a Bicicletada?
A Bicicletada de Brasília acontece sempre nas últimas sextas-feiras de todo mês, com concentração a partir das 18h no calçadão do Museu da República, perto da Catedral - área batizada pelos ciclistas, carinhosamente, como Praça das Bicicletas. Durante a concentração, os ciclistas costumam interagir em debates informais e promover intervenções artísticas no local.
Para mais informações
Site da Bicicletada Brasília: http://bicicletadadf.blogspot.com
Site da Bicicletada no Brasil: http://www.bicicletada.org
Lista de discussões da Bicicletada Brasília: http://br.groups.yahoo.com/group/bicicletada/
Contato para a imprensa: brasilia em bicicletada.org
!!!Bicicletada de Julho
Reinauguração da Praça:
--
Queridos, a BICICLETADA DF tem o orgulho de informar que a inauguração da Praça das Bicicletas ontem foi um grande sucesso!Agradecemos o apoio e o empenho de todos que acreditaram e acreditam na gente!
Que nossos pedais sigam sempre firmes em busca de nossos objetivos comuns.
Segue abaixo o relato completo, que também já está publicado no blog:
http://bicicletadadf.blogspot.com/2009/05/inauguracao-realizada.html
Favor repassar o e-mail!!!
Abraços.
Renato Zerbinato
=====
SUCESSO...
É esse, no mínimo, o resultado de nossa ação durante a última Bicicletada em Brasília.
Satisfação, é o sentimento mínimo de todas as pessoas que se envolveram para que a inauguração da nossa Praça das Bicicletas fosse realizada.
E ontem, sexta-feira, 29/05/2009, deu-se a mais emocionante Bicicletada que Brasília já viu.
O dia foi corrido, o pessoal todo envolvido com os últimos preparativos, corre aqui, corre ali, compra vela, busca pano, faz a placa, imprime lista de homenagem, separa as tintas, pincéis... e assim o dia passou rapidamente.
18:00
E o povo começa a chegar na Praça das Bicicletas.
Este que vos escreve chegou um pouco mais tarde, quando a Praça já estava praticamente tomada pelos bicicleteiros, gente da imprensa e curiosos em geral.
Todos já estavam completamente eufóricos com a festa e já não viam a hora de oficializar a inaguração e sair para pedalar.
Foram momentos de pura satisfação e integração pessoal, momento esse muito importante pois as pessoas se apresentaram e os que nunca haviam participado das Bicicletada tiveram a oportunidade de ouvir e saber de onde viemos, o que pretendemos e pra onde estamos indo.
Muita conversa, muito esclarecimento sobre a Bicicletada, debate sobre os nossos direitos e o porquê de se apossar daquele espaço e torná-lo definitavamente nosso!
Um faixa foi escrita na hora, com o nome de alguns ciclistas que morreram no trânsito caótico de Brasília, foi uma merecida homenagem, com a citação em voz alta de cada um dos nomes e um minuto de silêncio em respeito aos nossos involuntários heróis.
O tempo foi passando e o êxtase tomava conta de todos, era como se estivéssemos numa final de copa do mundo e é claro que o gol da vitória seria de bicicleta!!!!
Foi então que chegou o ingrediente que faltava: Um paraciclo de ferro, feito especialmente para a ocasião.
Movimentação geral e enfim, o tão esperado momento: a colocação da placa!
O poste imenso, tanto na altura quanto no diâmetro nos trouxe alguma preocupação logo de início, afinal de contas, sem nenhuma escada, quem conseguiria escalar e fixar a placa numa altura visível e segura?
A conversa foi rápida e a solução imediata.
Uma grande pirâmide humana se ergeu da base do poste até a altura desejada para a fixação da placa da Praça das Bicicletas.
Os bicicleteiros embaixo faziam festa, era realmente a coroação de toda a luta que travamos no dia-a-dia contra o apocalipse motorizado!!!!
Placa fixada, gritos e festa da Bicicletada!
Uma enorme ciranda de bicicletas se formou, pedalando num giro alucinado em volta do nosso novo monumento federal. A Praça das Bicicletas está, enfim, oficialmente inaugurada!!!!!
Homenagens prestadas, inauguração realizada, tudo pronto para mais uma Bicicletada sair às ruas e fazer mais uma festa da propulsão humana.
Desta vez, foi a melhor e maior Bicicletada que Brasília já viu até hoje.
Os quase 100 bicicleteiros tomaram posse das ruas de Brasília, pedalando tranquilamente pelas vias, cantando, gritando e festejando!
Num pedal leve, de aproximadamente 15 km, a Bicicletada DF passou pelas principais ruas do "centro" e como sempre, fomos recebidos com gritos de incentivo, aplausos e buzinadas de todas as pessoas que por nós passavam.
Nas quadras comerciais, as pessoas nos bares levantavam e nos aplaudiam, os funcionários saíam nas janelas e nas portas dos comércios e nos incentivavam.
Descemos pelas 400s até chegar na L2 Sul, uma das avenidas de maior trânsito e importância em Brasília.
Tomamos a rua completamente, nenhum carro ousava nos ameaçar, apesar de alguns motoristas mais estressados, seguimos em nossa pedalada até a próxima comercial.
Subimos eufóricos pela 405 Sul, sempre ocupando a pista inteira, depois na 206, nos apossamos da tesourinha, em seguida a 106 e voltamos pela W1, até alcançarmos as 300s que nos daria acesso a outra via de extrema importância: A W3 Sul.
Em mais uma decisão rápida e unânime, optamos por novamente ocupar completamente a via, seguimos assim por pelo menos 500 metros e então a Bicicletada liberou a faixa da direita para a circulação dos coletivos e logo em seguida para os motorizados particulares, que passavam em velocidade extremamente baixa e olhavam atônitos a invasão das bicicletas.
E foi assim, em ritmo de festa e realização, que a Bicicletada DF de Maio, foi, a cada metro, a cada quadra, pedalando, ocupando e resistindo, rumo ao Eixo Monumental, até chegar à Torre de TV, concluindo mais uma intrépida pedalada!
E que assim seja, a cada mês uma vitória, a cada Bicicletada uma conquista.
Em janeiro (por causa do FSM) éramos apenas 5, em fevereiro uns 20 e ontem quase 100.
Com muita tranquilidade e conscientização, logo chegaremos aos 1000 bicicleteiros em uma só Bicicletada, e até lá, a cada mês vamos ocupando e nos apropriando mais e mais deste grande cemitério de concreto que é a nossa Capital Federal.
E hoje, sábado, logo pela manhã, não me contive e pedalei solitário até a Praça das Bicicletas, um pedal tranquilo, de esperança e uma certa ansiedade, mas ao chegar no local, a alegria novamente tomou conta de mim: A placa continua lá, intacta, assim como o paraciclo, ostentando a nossa conquista para todos que passam!
E nos 7 km de volta, uma satisfação incomensurável se apossou de mim:
Sim, a Bicicletada DF a cada mês atinge seus objetivos e a massa só aumenta.
Sim, a praça está inaugurada e resiste!
Sim, sabemos que somos capazes de muito mais, de mais sonhos e mais conquistas!
E ninguém vai ser capaz de nos parar!!!!
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CHOVEU na última Bicicletada do DF, mas nem a chuva foi capaz de parar a Massa, que a cada edição fica maior e mais crítica.
A concentração durou mais tempo que de costume o que serviu para muita conversa e planejamento.
O pedal tambem foi mais curto, porém muito mais animado.
As ruas centrais do Plano Piloto assistiram mais uma vez os bicicleteirxs ocupando seu lugar em meio trânsito, sempre com muita animação e irreverência.
O ponto de partida, como sempre, foi na Praça das Bicicletas (que vai ser inaugurada oficialmente no dia 29 de Maio), no cimentão do Museu Nacional, ao lado da Catedral.
Terminamos a nossa pedalada no Cine Brasília, onde chegamos com muito apitasso e festa. As pessoas que estavam no local nos receberam muito bem e rolou uma ótima interação, com conversas e panfletagem.
Parte da Massa resolveu fazer a "social" pós-Bicicletada ali mesmo no cinema e assistir ao festival de curtíssimas que estava rolando.
Como em muitos lugares, ali não tem bicicletário, ou seja, mais um motivo para fazermos barulho. Improvisamos o nosso próprio bicicletario na entrada principal, amarrando uma bike na outra, cobrindo todas elas (umas 15) com uma faixa onde se lia: "Cadê o bicicletário?" e na parede, fixamos outra faixa da Massa Critica.
E ficou decidido que na próxima Bicicletada vai rolar de ato a inauguração da Praça das Bicicletas.
Vai rolar uma grande festa, com tudo o que temos direito.
Logo colocaremos aqui mais informação sobre a inauguração.
Enquanto isso, acompanhem o nosso blog:
http://www.bicicletadadf.blogspot.com
Abraços e ate mais!!!!!
ATENÇÃO! ATENÇÃO!
Acaba de entrar no ar o blog da Bicicletada DF.
Agora temos mais um espaço de divulgação, debate e esclarecimentos!
Confira agora mesmo:
www.bicicletadadf.blogspot.com
Galera,
para quem não participou da PELADADA - Pedalada Pelada, ainda haverá chance de pedalar em Março pelas ruas da cidade:

O evento: "Peladada"
Apesar de poucos e em meio a um tráfego que parecia leve no sábado entre as largas avenidas do plano piloto, alguns e algumas ciclistas se reuniram sob o céu do cerrado pra pintar corpos, camisas e 1 cartaz aderindo ao World Naked Bike Ride na tarde do sábado, 14. Por volta das 2 da tarde a imprensa que se inteirou do evento ainda representava pelo menos um terço das pessoas que haviam comparecido ao chamado. Os registros do fotógrafo Valter Campanato dividiram a página da Agência Brasil com o encontro dos presidentes Lula e Obama ( http://www.agenciabrasil.gov.br/imagens?getDataPublicacao:date:list=2009%2F3%2F14%2000:00:00&getDataPublicacao:date:list=2009%2F3%2F14%2023:59:59&getDataPublicacao_usage=range:max ) e a Record local fez algumas imagens (alguém tem o contato deles?).
Na saída, um quadro arrebentado e um pneu que furou nos desfalcaram - além da falta de uma bicicleta pra uma motorista de apoio que prometeu logo, logo engrossar as massas críticas. Dados os descontos, saíram cerca de 14 pessoas, 13 bicicletas, entre as quais estavam membros mais e menos assíudos da Bicicletada e do Hospitality Club/CouchSurfing de Brasília, estudantes e funcionários da UnB, além de ao menos um casal de pernambucanos pedalantes e mais outras pessoas que foram alcançadas pelo convite feito na véspera. Como podem ver nas fotos, tivemos também a presença da Helena, do alto dos seus 1 ano e meio, a mais jovem ciclo-ativista da capital federal, a quem, honestamente, o ciclonaturismo dificilmente poderia chocar, se tivesse se consumado...
Enquanto em São Paulo a polícia parece ter seguido ordens claras pra tentar estragar a festa ( http://ecourbana.wordpress.com/2009/03/14/relato-pedalada-pelada-2009-pelados-pela-paz/ )*, em Brasília o quórum não tão expressivo - gente que apareceu pelos mais distintos motivos (dando a dica do potencial agregador da peladada), com talvez nenhum(a) naturista experiente (se é possível dizer isso, né...) - inibiu uma adesão maior ao naturismo sobre rodas. Ainda assim, não faltou quem tentasse se disfarçar pra perder a vergonha e tirar a roupa (!) e também quem tirou todas as peças...
Mas com certeza valeu pra marcar a primeira tentativa do Cerrado em unir-se a essa festa mundial a favor da gratuidade dos bons momentos da vida.
Vale anotar a frase pintada num dos corpos (vivos) presentes: Somos poucos. Seremos Muitos. Um Carro A Menos. (ou qualquer outra ordem, depende da parte do corpo que você veja primeiro). Fica registrada, portanto, a memória da data na capital federal, aberta pra quem se animar a fazer maior e menos tímida no ano que vem: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u534787.shtml .
Eventuais relatos e mais fotos e notícias devem ser compilados no site colaborativo www.nakedwiki.org , ao alcance, assim como a promoção do evento, de quem quiser.
- Obs: Engraçado pensar nesse tabu por aqui. Nem o YouTube, que censura mais que o ACM na ditadura, considera os atos obscenos! Vale observar como é tranquila a participação massiva em outras cidades, da Europa e dos EUA, mas também no México e em Lima. Ou seja, de países mais desenvolvidos e de cidades mais pobres. Qual o argumento da repressão aqui?
- México 2006 http://www.youtube.com/watch?v=XEy_XMBrcr8 (o YT cortou a música, por direitos autorais..)
- Lima 2007 http://www.youtube.com/watch?v=apP3yYbQzlA
- México 2008 http://www.youtube.com/watch?v=j2XDVZrTgT8
- Vários vídeos http://www.apocalipsemotorizado.net/2009/03/09/nus-diante-do-trafego-2/
- Sampa 2008 http://www.apocalipsemotorizado.net/2009/03/11/um-video-obsceno/ (Temos autoridades esquizofrênicas?)
Pedaleiros ativistas!
!!!O que:

!!!Onde: !!Museu Nacional
!!!Quando: Sábado (14/03)
!!!Horário: Concentração - 13:30 h
Saída - 15:00 h
Galera,
Fevereiro está aí!

Além de ser uma excelente atividade física, andar de bicicleta é uma
alternativa não poluente e rápida ao trânsito das grandes cidades
Trânsito, estresse, congestionamento? Isso é rotineiro para pessoas
que vivem em grandes cidades e utilizam o carro como meio de
transporte. Só na cidade de São Paulo, são 6 milhões de veículos
disputando espaço nas ruas. Uma boa saída para fugir disso é a
bicicleta. Além de ser um meio de transporte não poluente, sustentável
e prático, possibilita a prática de um bom exercício físico. Em
alguns municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes, ela é
utilizada como principal meio de transporte. Em muitos casos, pode
ser até mais rápida do que um automóvel. Enquanto, em um
engarrafamento, um carro anda a 5 km/h ou 8 km/h, a bicicleta pode
chegar a uma média de 15 km/h.
...
Texto completo em:
http://bicicletanavia.multiply.com/journal/item/155/A_vida_sobre_duas_rodas
21/01/09, quarta-feira - !Homenagem à Márcia R. de A. Prado e demais ciclistas mortos
Bicicletada em homenagem a todos os ciclistas mortos devido à ignorância e desrespeito dos motoristas e desinteresse da autoridade pública!!!
Saída: Museu Nacional, 18:30 h
Enviar mensagem: bicicletada em yahoogrupos.com.br
Entrar no grupo: bicicletada-subscribe em yahoogrupos.com.br
__!!!!!TODA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA DO MÊS TEM BICICLETADA!
CONCENTRAÇÃO A PARTIR DAS 17H30 NO CALÇADÃO DO MUSEU E BIBLIOTECA NACIONAL.
SAÍDA AS 18H30 COM TRAJETO DEFINIDO NA HORA!__
CONCENTRAÇÃO A PARTIR DAS 17H30 NO CALÇADÃO DO MUSEU E BIBLIOTECA NACIONAL.
SAÍDA AS 18H30 COM TRAJETO DEFINIDO NA HORA!__
Vamos fazer uma bicicletada de natal? Na ultima sexta-feira do mes (como costuma ser em todo o mundo) dia 26 de dezembro as 17h30 com saida na praca das bicicletas!
Faco parte da bicicletada de Sampa mas estarei em Brasilia neste fim de ano! Quero ver soh o agito dos Candangos!!
Quem estiver disposto me envie um email confirmando no seocam (gmail).
BICICLETADA DAS BRUXAS - 31/10 - Venha de Fantasia!
Na praça das bicicletas, museu nacional, ao lado da catedral.
Saída do pedal monstro às 18h30.
Mais bicicletas, menos carros!
BICICLETADA DO DIA MUNDIAL SEM CARRO //www.youtube.com/watch?v=fnFNetu39Fo
A Bicicletada do dia mundial sem carro foi sucesso total. Mais de 60 bicicletas nas ruas, algumas dezenas de panfeltos distribuídos, outra dezena de sorrisos nos rostos e alguns poucos motoristas irritados. Muita ciranda de bike, apitaço e cantiga. Pra humanizar o trânsito, retomar as ruas e reivindicar nosso espaço. Sexta-feira agora, dia 26/09, tem mais! Saída 18:30 do museu da república, da, agora chamada, Praça das Bicicletas Apareça, pedale, grite e se divirta!
Mais bicicletas, menos carros!
BICICLETADA BSB Dia Mundial Sem Carro.
22/09 - no cimentão do Museu Nacional.
17:30 - oficina sobre a bicicletada e como sobreviver no trânsito.
18:30 - pedal para humanizar o trânsito e ocupar a cidade.
Retome as Ruas!
BICICLETADA
( prévia do dia mundial sem carro)