Tabela de conteúdo
- Fotos da IV Bicicleta em Maringá - 30/04/2010
- Bicicletada do Dia do Trabalhador - 30/04/2010
- Blog no ar
- Grupo de discussão - clique aqui
- Comunidade no Orkut - clique aqui
- BICICLETADA do Dia Mundial sem carro
- 1º Desafio Intermodal de Maringá - 17 de setembro de 2009
- 2º BICICLETADA Maringá - 25 de julho!!!!
- DIA DO DESAFIO - 27 de maio de 2009
- 1º BICICLETADA em Maringá dia 25 de abril de 2009.
- Panfletos - para distribuição a ciclistas, pedestres e motoristas. Imprima, tire cópias e distribua na sua faculdade, em bicicletarias, na sua rua
- BICICLETADA - que é?
- E por que Maringá?
- Quer pedalar para ir ao trabalho, mas não sabe como? - CLIQUE AQUI
- Dicas e notícias
- Equipamentos necessários para pedalar com segurança:
Fotos da IV Bicicleta em Maringá - 30/04/2010
Acesse o link e veja como foi a Bicicletada do Dia do Trabalhador:http://www.flickr.com/photos/bicicletadamaringa/show/
Bicicletada do Dia do Trabalhador - 30/04/2010
Olá galera!
Ocorrerá nova bicicletada em Maringá.
Será na última sexta feira de abril de 2010.
Concentração e saída da praça da catedral, as 18h30.

Ajude nos a divulgar a ideia!
Chame os amigos e venha!
Não tem ninguém para vir com você? Não tem problema! Venha e conheça mais pessoas que curtem pedalar.
Blog no ar
Para saber novidades e notícias sobre a bicicletada em Maringá, acesse www.bicicletadamaringa.blogspot.com
ou entre em contato:
bicicletadamaringa em yahoo.com.br
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BICICLETADA do Dia Mundial sem carro
Olá! Para celebrar o Dia Mundial sem Carro que acontece amanhã, dia 22 de setembro, faremos uma nova bicicletada em Maringá.
Apesar da data ser comemorada na terça feira, a bicicletada ocorrerá no sábado, dia 26/09, as 09h00.
A concentração será da praça da catedral, como nas outras edições.
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Mais informações:
http://www.bicicletadamaringa.blogspot.com/
1º Desafio Intermodal de Maringá - 17 de setembro de 2009

O desafio intermodal é uma atividade para avaliar a eficiência dos vários sistemas de transporte disponíveis na cidade. O desafio não é uma competição, na medida em que os participantes não estão lutando para chegar primeiro.
Os participantes saem de um mesmo ponto de partida com seu meio de transporte ( automóvel, ônibus, moto, bicicleta) até um local definido para a chegada.
Assim, estarão reproduzindo um comportamento cotidiano de milhares de pessoas que transitam pela cidade.
Não há um percurso definido, apenas um ponto de saída e chegada comum a todos participantes, que deverão cada um escolher o melhor percurso a ser realizado para o seu modal.
A partir disso são feitas análises objetivas e subjetivas das dificuldades enfrentadas por cada participante, as características de cada um e sugestão de melhorias para o trânsito como um todo.
Esse evento também é realizado em várias outras cidades do Brasil (Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre) e do mundo (Nova York, Edimburgh, Manchester).
Fonte (bicicletada Curitiba)
Objetivos:
- Verificar a eficiência qualitativa e quantitativa (tempo) de diversos meios de transporte disponíveis na cidade de Maringá;
- Avaliar os custos e benefícios de cada modal testado;
- Apontar potenciais e deficiências no trânsito de Maringá;
Para baixar o relatório completo do resultado do Desafio Intermodal, clique aqui.
2º BICICLETADA Maringá - 25 de julho!!!!
Dia 25 de julho de 2009.A bicicletada do último sábado de julho teve boa participação de ciclistas de Maringá, mesmo com o friozinho e o céu cinza. Aproximadamente 40 a 50 ciclistas participaram da ciclopasseata, que contou com alguns integrantes de outros grupos de ciclistas da cidade, como o VaIdoso.
Seguem algumas fotos da bicicletada. Clique aqui.
cicloabraços.
DIA DO DESAFIO - 27 de maio de 2009

Dia 27 próximo será o dia do desafio, promovido pelo SESC. A pedalada de quarta foi convidada pelo SESC a participar. Haverá batedores e acompanhamento. Vamos participar desse desafio e começar a preparar a próxima bicicletada.
Para quem não conhece a pedalada de quarta (Night Bikers)é promovida Bikeshow e a saída é em frente a loja (Manoel Ribas, 393, no balão da car wash) as 19 horas e 30 minutos, todas as quartas feiras. Para quem quiser tem um grupo convocando ciclistas para fazer a mesma pedalada no domingo a tarde, alguém se interessa???

1º BICICLETADA em Maringá dia 25 de abril de 2009.


Com este grito, vários ciclistas participaram da 1º Bicicletada em Maringá, dia 25 de abril de 2009.
Foram aproximadamente menos 60 carros circulando nas ruas neste dia, pois foram trocados pela "magrela" para participação da manifestação, além dos pedestres, que também nos auxiliaram com a panfletagem durante a pedalada.
A concentração ocorreu na praça da catedral e o percurso passou pela avenida Tiradentes, Avenida Brasil, São Paulo, XV de novembro, Getúlio Vargas e teve finalização na frente da prefeitura.
Durante o trajeto foram distribuidos panfletos orientativos em relação a respeito a leis de trânsito para pedestres, ciclistas e motoristas.
Foram recolhidas entre os ciclistas assinaturas para um abaixo assinado sobre o "Manifesto pela Viabilização de Bicicletas como Modo de Transporte para Maringá -POR UMA POLÍTICA MUNICIPAL PARA BICICLETAS". O abaixo assinado continua circulando. Se você tem interesse em aderir ou nos ajudar a recolher assinaturas, por favor entre em contato: bicicletadamaringa em yahoo.com.br.
A imprensa local esteve presente em massa, registrando toda a movimentação.
FOTOS DA BICICLETADA
no FLICKR vários fotógrafos: clique aqui!
no PICASA fotos de Marcelo Castro: clique aqui
Matéria da Record local - CLIQUE AQUI
Matéria da RPC - Jornal do Meio Dia
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No youtube:
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Notícias da Bicicletada dia 25/04/2009 nos blogs e sites:
O Diário do Norte do Paraná 11/04/2009
Maringa.com
blog Bicicletada Curitiba
blog da Angelita Machado
A verdade inventada, blog da Tathiane Akemi Chiquette
blog do Issamu
blog do Fabio Dias
blog do Rigon
Estamos montando também um pequeno vídeo sobre a bicicletada em Maringá, também em breve aqui.
Agradecemos a SEMEAI pela captação de imagens e montagem do video.
Agradecemos a todos os ciclistas que participaram da Bicicletada!
Valeu, galera!
E continuem ajudando, falando com seus amigos, representantes de entidades, líderes de bairro sobre os problemas e questões relacionados a ciclistas na cidade de Maringá.
Panfletos - para distribuição a ciclistas, pedestres e motoristas. Imprima, tire cópias e distribua na sua faculdade, em bicicletarias, na sua rua
BICICLETADA - que é?
A Bicicletada (www.bicicletada.org) é uma ciclo-passeata em que os ciclistas reivindicam seu espaço nas ruas, o cumprimento do Código de Trânsito e divulgam o uso da bicicleta como meio de transporte.
É a versão brasileira da "Massa Crítica" (http://criticalmasshub.com), protesto que acontece em várias cidades ao redor do mundo e que teve início há 10 anos em São Francisco.
Objetivos, Motivações
No Brasil, o Código de Trânsito traz uma série de artigos que regulamentam o uso da via pública pela bicicleta e determinam normas de segurança, como a obrigatoriedade de o motorista guardar 1,5m de distância ao ultrapassar o ciclista.
Porém essas normas não são cumpridas, muitas vezes por falta de informação por parte dos motoristas, muitas vezes por absoluto descaso das autoridades de trânsito com os ciclistas.
Por outro lado, freqüentemente o próprio ciclista não conhece seus direitos e deveres no trânsito e não consegue estabelecer uma convivência segura com os outros veículos.
A Bicicletada luta para virar esse jogo.
Organização da bicicletada
A Bicicletada não é vinculada a qualquer entidade ou empresa. É organizada e realizada pelos seus participantes. Não tem líderes ou guias e não impõe regras. É uma manifestação espontânea em que todos são responsáveis pela organização e condução da passeata. As discussões ocorrem em listas e reuniões.
Como é a Passeata
O trajeto das passeatas é variado, mas todas as passeatas têm a característica de serem passeios leves, em baixa velocidades, de maneira que todas as pessoas interessadas possam acompanha-la, mesmo que não tenha um bom preparo físico.
Durante a passeata, os ciclistas tomam iniciativas como o uso de máscaras antipoluição, a distribuição de panfletos, a exibição de cartazes e faixas e a conversa com motoristas e pedestres. Toda forma de manifestação que atenda aos objetivos da passeata é bem vinda e os participantes são incentivados a participar ativamente e a usar sua criatividade e bom humor. Veja as fotos das últimas edições em www.bicicletada.org
Fonte: http://www.sujosdelamadh.hpg.ig.com.br/texto_bicicletada.htm
E por que Maringá?
A cidade já possui um potencial enorme para a utilização da bicicleta como meio de transporte, mas ainda precisa de mais respeito no trânsito ( tanto de pedestres,ciclistas quando motoristas de automóveis e motocicletas).
Sendo assim, foi pensada uma forma de protestar, obter mais visibilidade no trânsito. De querer e usar o espaço ( que também é destinado às bicicletas) nas ruas. De unir pessoas com os mesmos interesses. Exigir segurança através de execução de CICLOFAIXAS e ciclovias
Para baixar manuais ( como não ser atropelado pelos carros) entre outros, CLIQUE AQUI
Quer pedalar para ir ao trabalho, mas não sabe como? - CLIQUE AQUI
Dicas e notícias
Comunidade alemã decide ter uma vida sem automóveis e vira referência
The New York Times
Elisabeth Rosenthal
Em Vauban (Alemanha)
Os moradores desta comunidade afluente são pioneiros suburbanos. Eles superaram a maioria das mães que levam os filhos para jogar futebol ou executivos que fazem todos os dias o trajeto dos subúrbios até o centro da cidade: essas pessoas abriram mão dos seus carros.
Estacionamentos de rua, driveways (pequena estrada que vai geralmente da entrada da garagem até a rua) e garagens são, em geral, proibidas neste novo distrito experimental na periferia de Freiburg, perto da fronteira com a Suíça.
Nas ruas de Vauban os carros estão totalmente ausentes - com exceção da rua principal, por onde passa o bonde para o centro de Freiburg, e de umas poucas ruas na zona limítrofe da comunidade. A propriedade de automóveis é permitida, mas só há dois locais para estacionamento - grandes garagens localizadas no limite da comunidade, onde os proprietários compram uma vaga, por US$ 40 mil, juntamente com uma casa.
Como resultado, 70% das famílias de Vauban não têm automóveis, e 57% venderam o carro para se mudarem para cá.
"Quando eu tinha carro, estava sempre tensa. Desta forma sou muito mais feliz", afirma Heidrun Walter, profissional de mídia e mãe de dois filhos, enquanto caminha pelas ruas cercadas de verde, onde o ruído das bicicletas e a conversa das crianças que passeiam abafam o barulho ocasional de um motor distante.
Vauban, que foi concluída em 2006, é um exemplo de uma tendência crescente na Europa, nos Estados Unidos e em outros locais. Trata-se da separação entre a vida suburbana e a utilização de automóveis, como parte integrante de um movimento chamado de "planejamento inteligente".
Os automóveis são um fator de coesão dos subúrbios, onde as famílias de classe média de Chicago a Xangai costumam construir as suas residências. E, isso, segundo os especialistas, consiste em um grande obstáculo para os atuais esforços no sentido de reduzir drasticamente as emissões de gases causadores do efeito estufa que saem pelos canos de descarga, com o objetivo de reduzir o aquecimento global. Os carros de passageiros são responsáveis por 12% das emissões de gases causadores do efeito estufa na Europa - uma proporção que só está aumentando, segundo a Agência Ambiental Europeia -, e por até 50% em algumas áreas dos Estados Unidos.
Embora nas duas últimas décadas tenha havido tentativas de tornar as cidades mais densas e mais propícias para as caminhadas, os planejadores urbanos estão levando agora esse conceito para os subúrbios e concentrando-se especificamente em benefícios ambientais como a redução de emissões. Vauban, que tem 5,500 habitantes e uma área aproximada de 2,6 quilômetros quadrados, pode ser a experiência mais avançada em vida suburbana com baixa utilização de automóveis. Mas os seus preceitos básicos estão sendo adotados em todo o mundo em tentativas de tornar os subúrbios mais compactos e mais acessíveis ao transporte público, com menos espaço para estacionamento. Segundo essa nova abordagem, os estabelecimentos comerciais situam-se ao longo de calçadões, ou em uma rua principal, e não em shopping centers à beira de uma auto-estrada distante.
"Todo o nosso desenvolvimento desde a Segunda Guerra Mundial esteve concentrado no automóvel, e isso terá que mudar", afirma David Goldberg, funcionário da Transportation for America, uma coalizão de centenas de grupos nos Estados Unidos - incluindo instituições ambientais, prefeituras e a Associação Americana de Aposentados - que estão promovendo novas comunidades que sejam menos dependentes dos carros. Goldberg acrescenta: "A quantidade de tempo que se passa ao volante de um carro é tão importante quanto possuir um automóvel híbrido".
Levittown e Scarsdale, subúrbios de Nova York com casas de áreas enormes e garagens privadas, eram os bairros dos sonhos na década de 1950, e ainda atraem muita gente. Mas alguns novos subúrbios podem muito bem lembrar mais Vauban, não só nos países desenvolvidos, mas também no mundo subdesenvolvido, onde as emissões da frota cada vez maior de carros particulares da crescente classe média estão sufocando as cidades.
Nos Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental está promovendo as "comunidades com número reduzido de carros", e os legisladores estão começando a agir, apesar de que com cautela. Muitos especialistas acreditam que o transporte público que atende aos subúrbios desempenhará um papel bem maior em uma nova lei federal de transporte aprovada neste ano, afirma Goldberg. Nas legislações anteriores, 80% das apropriações destinavam-se, por lei, a auto-estradas, e apenas 20% a outras formas de transporte.
Na Califórnia, a Associação de Planejamento da Área de Hayward está desenvolvendo uma comunidade semelhante a Vauban chamada Quarry Village, nos arredores de Oakland. Os seus moradores podem ter acesso sem carro ao sistema de trânsito rápido da Área da Baía e ao campus da Universidade Estadual da Califórnia em Hayward.
Placas como esta foram instaladas pelas ruas do distrito de Vabuan, nos arredores de Freiburg
Sherman Lewis, professor emérito da universidade e líder da associação, diz que "mal pode esperar para mudar-se" para a comunidade, e espera que Quarry Village possibilite que ele venda um dos dois automóveis da família e, quem sabe, até mesmo os dois. Mas o atual sistema ainda conspira contra o projeto, diz ele, observando que os bancos imobiliários temem uma queda do valor de revenda de casas de meio milhão de dólar que não têm lugar para carros. Além disso, a maior parte das leis de zoneamento urbano dos Estados Unidos ainda exige duas vagas para automóveis por unidade residencial. Quarry Village obteve uma isenção dessa exigência junto às autoridades de Hayward.
Além disso, geralmente não é fácil convencer as pessoas a não terem carros.
"Nos Estados Unidos as pessoas são incrivelmente desconfiadas em relação a qualquer ideia de não possuir carros, ou mesmo de ter menos veículos", diz David Ceaser, co-fundador da CarFree City USA, que afirma que nenhum projeto suburbano do tamanho de Vauban banindo os automóveis teve sucesso nos Estados Unidos.
Na Europa, alguns governos estão pensando em escala nacional. Em 2000, o Reino Unido deu início a uma iniciativa ampla no sentido de reformar o planejamento urbano, desencorajando o uso de carros ao exigir que os novos projetos habitacionais fossem acessíveis por transporte público.
"Os módulos urbanos relativos a empregos, compras, lazer e serviços não devem ser projetados e localizados sob a premissa de que o automóvel representará a única forma realista de acesso para a grande maioria das pessoas", afirma o PPG 13, o documento revolucionário de planejamento, lançado pelo governo britânico em 2001. Dezenas de shopping centers, restaurantes de fast-food e complexos residenciais tiveram a licença recusada com base na nova regulamentação britânica.
Na Alemanha, um país que é a pátria da Mercedes-Benz e da Autobahn, a vida em um local onde a presença do automóvel é reduzida, como Vauban, tem o seu próprio clima diferente. A área é longa e relativamente estreita, de forma que o bonde que segue para Freiburg fica a uma distância relativamente curta a pé a partir de todas as casas. Ao contrário do que ocorre em um subúrbio típico, aqui as lojas, restaurantes, bancos e escolas estão mais espalhadas entre as casas. A maioria dos moradores, como Walter, possui carrinhos que são rebocados pelas bicicletas para fazer compras ou levar as crianças para brincar com os amigos.
Para deslocamentos a lojas como a Ikea ou às colinas de esquiação, as famílias compram carros juntas ou usam automóveis arrendados comunitariamente pelo clube de compartilhamento de automóveis de Vauban.
Walter já morou - com carro privado - em Freiburg e nos Estados Unidos.
"Se você tiver um carro, a tendência é usá-lo", diz ela. "Algumas pessoas mudam-se para cá, mas vão embora logo - elas sentem saudade do carro estacionado em frente à porta".
Vauban, local em que se situava uma base do exército nazista, ficou ocupada pelo exército francês do final da Segunda Guerra Mundial até a reunificação da Alemanha, duas décadas atrás. Como foi projetada para ser uma base militar, a sua planta nunca previu o uso de carros privados: as "ruas" eram passagens estreitas entre as instalações militares.
Os prédios originais foram demolidos há muito tempo. As elegantes casas enfileiradas que os substituíram são construções de quatro ou cinco andares, projetados de forma a reduzir a perda de calor e maximizar a eficiência energética. Elas possuem madeiras exóticas e varandas elaboradas; casas isoladas das outras são proibidas.
Por temperamento, as pessoas que compram casas em Vauban tendem as ser "porquinhos da índia verdes" - de fato, mais da metade dos moradores vota no Partido Verde alemão. Mesmo assim, muitos afirmam que o que os faz morar aqui é a qualidade de vida.
Henk Schulz, um cientista que em uma tarde do mês passado observava os três filhos pequenos caminhando por Vauban, lembra-se com entusiasmo da primeira vez que comprou um carro. Agora, ele diz que está feliz por criar os filhos longe dos automóveis; ele não tem que se preocupar muito com a segurança deles nas ruas.
Nos últimos anos, Vauban tonou-se um nicho comunitário bem conhecido, apesar de não ter gerado muitas imitações na Alemanha. Mas não se sabe se este conceito funcionará na Califórnia.
Mais de cem candidatos se inscreveram para comprar uma casa na Quarry Village, e Lewis ainda está procurando um investimento de US$ 2 milhões para dar início ao projeto.
Mas, caso a ideia não dê certo, a sua proposta alternativa é construir no mesmo local um condomínio no qual o uso do automóvel seja totalmente liberado. Ele se chamaria Village d'Italia.
Dicas para começar a pedalar!!!
Retirados da Revista GO OUTSIDE, edição 24
por FERNANDA FRANCO
PEDALE A FAVOR
Para ser respeitado, é preciso respeitar (e estamos falando de tudo: leis, motoristas, motociclistas, carros e outros bikers) e saber como se portar nesse mundão de veículos fumegantes. Também é preciso ter a humildade de reconhecer que todos estamos sujeitos a acidentes, e usar os equipos de segurança necessários para proteger seu precioso corpo. A seguir, um guia das atitudes ciclisticamente corretas.
VAMOS NESSA
Primeiro, teste sua rota no fim de semana, para ter uma idéia do tempo e esforço envolvidos. Procure caminhos alternativos, com menos trânsito e menor velocidade dos carros. Por mais que este trajeto alternativo leve uns minutos a mais, vale a pena. A lógica da bicicleta não é a lógica do carro ou da moto. O objetivo é o deslocamento com qualidade, e não o acelera-pára-buzina-e-xinga dos motorizados. Fique de olho em atalhos e desvios que podem se abrir agora para você.
O VEÍCULO É VOCÊ
As leis de ciclismo variam de cidade para cidade, mas todas consideram a bicicleta veículo ou ditam que os ciclistas têm os mesmos direitos dos motoristas. Isso quer dizer que os outros motoristas devem considerá-lo como outro carro, e também que você precisa respeitar as leis de trânsito. Sempre sinalize com as mãos quando for dobrar uma esquina ou quando for seguir reto numa rua em que muitos carros viram à direita. Respeite as preferenciais (inclusive nas rotatórias) e agradeça as gentilezas dos motoristas. Isso reforça o comportamento bacana deles.
FALANDO NISSO
Se não houver uma faixa de ciclistas, fique do lado direito da pista da direita, a pelo menos meio metro do meio-fio (para ter uma "área de escape" e para forçar os carros a te ultrapassarem pela faixa da esquerda, em vez de te espremerem contra a calçada). Além disso, se você ficar muito perto da guia, qualquer desequilíbrio pode causar um tombo. Se a pista for estreita demais ou você estiver indo na mesma velocidade que o tráfego, sinta-se à vontade para pegar a pista para si. Tenha em mente que é muito fácil você "sumir" da vista do motorista por causa dos pontos "cegos" da coluna do carro. Certifique-se que você está visível ao motorista e fique sempre no meio da faixa ao passar por cruzamentos. Nas avenidas de mão única com faixa exclusiva para ônibus, a lei permite que você ande pela faixa ao lado. Fique a um metro dos carros estacionados. Você nunca sabe quando alguém abrirá uma porta de uma hora pra outra.
NÃO, NÃO E NÃO
Não ande pela calçada. É lugar de pedestres e você já deixou de ser criança. Não atravesse a faixa de pedestres pedalando. Você deve descer da bike e empurrá-la ao seu lado. Não ande em ziguezague pelas ruas, em hipótese alguma. Não mude de pistas sem avisar (indicar com o braço). Não passe em semáforo vermelho. Mais da metade dos acidentes com bike ocorrem nessa situação. Você pode não ter tempo hábil para escapar de um motorista que passou no amarelo. Não tente medir forças com moto, carro ou ônibus. Você é o único que não tem motor. Não ultrapasse quem vai te ultrapassar lá na frente. Ultrapassar carros para que eles te ultrapassem no próximo quarteirão irrita os motoristas. Não use walkmans ou fones de ouvido. Estar atento aos sinais da rua é vital para sua sobrevivência.
TRANQUE TUDO
Usar uma bicicleta deixa de ser econômico caso ela seja roubada, o que acontece com cerca de 50 mil ciclistas por ano nos EUA e na Holanda. Tranque sua magrela e equipamentos muito bem para não precisar se preocupar em como voltar para casa. Escolha um ponto bem visível e acorrente bem sua bike em alguma coisa segura que não possa ser removida e sobre a qual a bicicleta não possa ser erguida. Prenda a bike em dois lugares: use uma trava ligando a roda da frente, o quadro e o lugar onde está prendendo tudo, e passe uma corrente com cadeado por ambas as rodas, o quadro, a trava e em volta de um objeto fixo. Nossa escolha: o da Luma, com chave e suporte para pendurá-lo no canote (R$ 29, www.fastrunner.com.br). Não deixe a corrente muito frouxa. Isso dificulta a interferência de ladrões.
EQUIPAMENTOS
Capacete não é coisa de "prego", ao contrário: quem está por fora é aquele que não protege devidamente a cachola com um modelo certificado. Luvas não são indispensáveis, mas podem preservar um bife da sua mão no caso de um tombo. Óculos protegem contra ciscos que podem causar acidentes. As roupas devem ser claras, para que os motoristas te enxerguem. Luzes dianteiras e traseiras são essenciais, fundamentais, indispensáveis nos trajetos noturnos. Espelho retrovisor: é meio cafona, mas ajuda bastante no trânsito. Se optar por não usar, olhe sempre por cima do ombro antes de mudar de faixa ou virar uma esquina. Leve sempre um kit de reparo com câmara, bomba e chave allien, além de documentos e um telefone para contato em caso de emergência.
Pedalando com cuidado
Andar de bicicleta nos grandes centros urbanos é um ótimo programa, mas também pode ser arriscado. Conheça algumas dicas para evitar acidentes
fonte: getty image
Pedalar é um passeio gostoso, fácil e barato. Mas fazer isso entre carros, caminhões, motos (com condutores imprudentes), pode se tornar uma aventura perigosa, como mostraram alguns acidentes recentes, entre eles, o da estudante Márcia Regina Prado, atropelada por um ônibus no começo do ano, em São Paulo. Mas apesar dos perigos, os bikers continuam dominando as ruas das capitais do mundo, seja para driblar o trânsito ou adotar um estilo de vida mais saudável. Mas entre a sinalização ineficiente e o trânsito cada vez mais caótico, a recomendação passou a ser uma só: redobrar a atenção.
do site
guia da semana
Onde andar
Por mais que existam regras e leis nas ruas, andar em ciclovias projetadas, parques ou espaços fechados ainda continua sendo a melhor forma de se prevenir acidentes. Mas nem todas as cidades disponibilizam esses espaços. Nesses casos, o mais indicado é obedecer à sinalização, afinal a bicicleta também é um veículo. Para evitar imprevistos, procure circular por estradas e avenidas onde a velocidade dos automóveis seja moderada. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, deve-se sempre evitar andar na contra mão, que aumenta consideravelmente o risco de acidentes graves.
Cuidados
Como muitas regiões ainda não estão preparadas para garantir segurança dos ciclistas, quem anda de bike precisa prestar atenção especial a determinados pontos das cidades, como cruzamentos, entroncamentos, saídas de automóveis (garagens e estacionamentos), além de portas de carros estacionados, que podem ser abertas a qualquer hora.
Além disso, antes de sair de casa, é fundamental fazer um checklist de equipamentos de segurança para evitar lesões mais graves. Confira abaixo os indispensáveis.
Equipamentos necessários para pedalar com segurança:
Óculos de proteção: a visão pode ser prejudicada com objetos que atinjam os olhos, como folhas, por exemplo.Capacete: deve possuir múltiplos ajustes, proteção de nuca acolchoada e ser bem ventilado.
Luvas: feitas de tecido que respirem, almofadadas e em couro na palma da mão.
Tênis: qualquer um que não escorregue no pedal. Mantenha os cadarços presos, para evitar que eles enrosquem na coroa.
Opcionais*
Joelheira: que seja confortável e não aperte a circulação, evitando dores e inchaços.
Cotoveleira: para evitar o contato direto do braço com o chão, prevenindo o ciclista de uma contusão mais grave.
*Opcionais para iniciar a pedalada ou para prtica de decida de montanhas (Downhill)
Não escorregue
Com a proteção pessoal devidamente em cima, é hora de equipar a bike. No Brasil, o único item exigido por lei é o retrovisor, porém outros acessórios podem evitar situações pouco agradáveis. Além dele, uma boa ideia é instalar uma buzina com um som que chame a atenção de carros e pedestres. Já o uso de um pequeno farol na frontal, além de tornar a sua bicicleta mais visível para os motoristas em um cruzamento, também serve para avistar obstáculo e buracos à noite.
Dicas
- Respeite a sinalização
- Fique bem visível no trânsito. Use roupas de cores chamativas à noite
- Não se esconda entre veículos estacionados
- Evite ziguezague e movimentos bruscos
- Em trânsito lento, fique atrás do carro e guarde boa distância
- Cuidado com buracos, valetas, bueiros e outros obstáculos. Antecipe sua ação olhando para frente
- Mantenha a bicicleta e equipamentos sempre em perfeitas condições
- Não utilize fones de ouvido, pois eles podem afetar a sua percepção externa, importante para circular nas grandes cidades.